Hoje não vim falar de um trabalho, técnica ou projeto específico....
Hoje vim com a pretensão de falar, de certa forma, de todos!
Afinal, como tudo começa?
Muito tem se dito sobre cópias.
E, antes que pensem o contrário, sou contra, sim!
Há quem copie foto do trabalho de outra pessoa e a utilize para mostrar a eventuais clientes como sendo autora do tal trabalho!
Falta de ética não merece condescendência!
Há que se denunciar, sim!
Mas não é este o motivo do post de hoje...
Vamos lá: Quero discutir o processo de criação!
Como começa? Como acontece? Quais os caminhos até se chegar ao produto final?
No meu caso, a tão
falada inspiração vem de diferentes locais e de maneiras.
Muita coisa vem da internet. Mas também vem de revistas e também do dia-a-dia.
No meu computador tenho zilhões de arquivos com fotos, colhidas do Flickr, do orkut, dos blogs desse maravilhoso-mundo-virtual.
Copio, sim, as fotos.
E ficam todas guardadinhas em uma pasta denominada 'Gavetão da Mari'. (Acho que já falei desta pasta por aqui).
E esta pasta é a mais visitada, por mim...
Sempre estou guardando algo por lá.
Sempre estou procurando algo por lá.
Sempre vou lá só pra ver. E rever. E novamente rever...
É uma grande fonte de inspiração.
Revistas - de papel, com paginas e capa , rs - tenho muitas.
Nacionais e algumas importadas, que guardo e, de quando em quando, revejo.
E também há o dia-a-dia.
Há momentos em que vejo alguém na rua com uma linda bolsa. Guardo a imagem da bolsa. E tento reproduzi-la em casa.
Mas, inevitável, invento um bolso maior, uma alça mais larga, uma aplicação ao lado ...
O mesmo acontece com os tais arquivos do "Gavetão". Estou pra ver algo que tenha saído de lá, passado pela minha máquina sem trasnformações, adaptações, modificações...
Às vezes, sento olhando pra minha menina, minha máquina companheira e amiga...
Mas a tal inspiração não vem... Mexo e remexo nos tecidos... E nada ...
E então me levanto, vou fazer algo bem diferente: inventar uma sobremesa diet ( pro marido diabético), ler um livro, ver um filme, assistir um programa sem-noção na tv.
E, sem saber muito bem como, ela chega...
Basta que eu veja algo, ouça uma letra de música nova (ou antiga) ...
Deixei aqui com vocês alguns exemplos visuais que podem nos trazer a tão desejada inspiração.
Mas lembrem-se: Para que um trabalho aconteça, você tem que descobrir a sua inspiração, mas há necessidade de correr atras.
Santos Dumont se inspirou em balões e em pássaros, mas se ficasse só admirando o voo dos pequenos animais no seu jardim, ninguém saberia, hoje, quem foi Alberto Santos Dumont!
Inspiração sem transpiração, sempre será um NADA.
MariBR Doida